obrigado a todos que visitam este espaço, isso me motiva a continuar escrevendo... espero novos comentários, sugestões e críticas...
aguardem, pois em breve algumas novidades brotarão por aqui, especialmente na parte gráfica/visual, tão logo eu consiga dominar esse incrível mundo da diagramação bloguística... aceito sugestões em relação a isso também!
assim sendo, vamos ao discurso nonsense de hoje:
aguardem, pois em breve algumas novidades brotarão por aqui, especialmente na parte gráfica/visual, tão logo eu consiga dominar esse incrível mundo da diagramação bloguística... aceito sugestões em relação a isso também!
assim sendo, vamos ao discurso nonsense de hoje:
minhas idéias não me pertencem
partilho com o mundo
tudo aquilo que é meu por direito
me intimo a fazê-lo,
no meu íntimo
não sei mentir
gaguejo, hesito, tartamudeio
mas sou capaz de enganar com maestria
por permanecer imerso em ilusões...
atrás das palavras adequadas
rascunhando em línguas mortas
todos os sonhos e desejos perdidos
contra meus próprios humores
"aprendi a caminhar, desde então gosto de correr. aprendi a voar; desde então, não preciso de que me empurrem, para sair do lugar.
agora, estou leve; agora, voo; agora, vejo-me debaixo de mim mesmo; agora, um deus dança dentro de mim"
(nietzsche, em: assim falou zaratustra, p. 58)
partilho com o mundo
tudo aquilo que é meu por direito
me intimo a fazê-lo,
no meu íntimo
não sei mentir
gaguejo, hesito, tartamudeio
mas sou capaz de enganar com maestria
por permanecer imerso em ilusões...
a força do vento sibilante desta madrugada
além de arrancar uma árvore
me soprou revelações desconfortáveis
a recusa aguda ao bom senso
acusa um calculado desleixocumprindo simétrica função
nesse delicado equilíbrio instávelde uma mente por demais confusa
não consigo fugir dessa sinaentre ciclos, pausas e retomadas
me encontro entre respostas vãstudo aquilo que decifro me encarcera
mantendo-me cativo das sensações e dilemas
enquanto o tempo cumpre o seu papelponho as barbas de molho
na devida medida
que o pelo cresce
me torturo nesse epifânico enduro
interminável e hercúleo
nessa árida jornada líricaatrás das palavras adequadas
em uma inútil tentativa
de sintetizar o inefávelrascunhando em línguas mortas
todos os sonhos e desejos perdidos
para fazer dos signos possíveis
espelho e escudocontra meus próprios humores
prosa, poesia, drama, tragédia, ou pura ironia
nada mais são do que rótulosexplicitam, ilustram, sem traduzir
memórias, momentos, lamentos inglóriospequenos pedaços do todo que me interessam
pois apenas
me deformando
dessa forma seria capaz de remontar minha essência
tornando a jornada neste plano
um permanente mosaico humanorodrigo cruz
"aprendi a caminhar, desde então gosto de correr. aprendi a voar; desde então, não preciso de que me empurrem, para sair do lugar.
agora, estou leve; agora, voo; agora, vejo-me debaixo de mim mesmo; agora, um deus dança dentro de mim"
(nietzsche, em: assim falou zaratustra, p. 58)
somos todos uma obra inacabada...
ResponderExcluirvim, li e gostei.