confissões parte II
Sim, é preciso que eu admita
no meu âmago, bem no fundo de mim,
habita uma força bestial,
por vezes imoral,
quase maldita...
Sim, é chegado o fim de mais um dia
de uma louca jornada
na qual não vemos o desfecho
ou a reta de chegada
Mas a alma sofre, urra, tenta resistir
procura um último suspiro...
se agarrando a ele como o vampiro
sedento que captura sua presa
(ou como um pária em busca de abrigo)
O corpo reclama, reluta,
ordena que a mente o escute...
começa então uma intensa disputa
Entre desejos e necessidades
paixões eternas e devaneios familiares
palavras acordadas e ordens descumpridas
Os três
(corpo, mente e alma)
acabam reconhecendo
a necessidade de um consenso
quando os três discordam
ninguém sai ganhando
Para a harmonia prevalecer,
todos os impulsos devem reconhecer
Que algumas vontades
se colocam
acima de vaidades
Que a arrogância alimenta
a cobiça, a tirania do ego
Ao qual me apego
por mera comodidade
Na verdade a questão é uma só
Porque é tão difícil estar só?
Como sentir tamanha solidão
nos braços da multidão?
Como viver
sem se render?
Como vencer a guerra
sem uma causa a defender?
Como aprender a morrer e renascer?
sem compreender a importância de perder
o juízo, a arrogância,
para sair da infância do ego
sim, é isso que eu espero
Sim, é preciso que eu admita
no meu âmago, bem no fundo de mim,
habita uma força bestial,
por vezes imoral,
quase maldita...
Sim, é chegado o fim de mais um dia
de uma louca jornada
na qual não vemos o desfecho
ou a reta de chegada
Mas a alma sofre, urra, tenta resistir
procura um último suspiro...
se agarrando a ele como o vampiro
sedento que captura sua presa
(ou como um pária em busca de abrigo)
O corpo reclama, reluta,
ordena que a mente o escute...
começa então uma intensa disputa
Entre desejos e necessidades
paixões eternas e devaneios familiares
palavras acordadas e ordens descumpridas
Os três
(corpo, mente e alma)
acabam reconhecendo
a necessidade de um consenso
quando os três discordam
ninguém sai ganhando
Para a harmonia prevalecer,
todos os impulsos devem reconhecer
Que algumas vontades
se colocam
acima de vaidades
Que a arrogância alimenta
a cobiça, a tirania do ego
Ao qual me apego
por mera comodidade
Na verdade a questão é uma só
Porque é tão difícil estar só?
Como sentir tamanha solidão
nos braços da multidão?
Como viver
sem se render?
Como vencer a guerra
sem uma causa a defender?
Como aprender a morrer e renascer?
sem compreender a importância de perder
o juízo, a arrogância,
para sair da infância do ego
sim, é isso que eu espero