errar é preciso
navegar também
por isso eu rimo
na vida
os efeitos daquilo que é feito
são sempre irreversíveis
versos inevitáveis
desfechos de trechos emotivos
vórtices de lembranças fugidias
assim resgato tudo ao escrever
descrevo sofrimentos,
relato perdas, derrotas,
alegrias, prazeres,
lágrimas e vitórias
são fotografias gravadas no meu cérebro
passando, circulando por entre nervos e retina
através da arte posso atingir
tingindo a forma que se imagina
nada mais tenho a pensar, não consigo sentir nada
e mesmo assim minha mão não se furta
a escrever, uma linha extensa, frase curta
seria compulsão, desespero, delírio ou paixão?
ainda não consegui explicar com clareza
que haja outra forma tão pura de expressão
capaz de me curar com tamanha presteza
das desventuras do amor, tristeza e perdão
meus dias nada tem de colorido
são mais sofridos, me castigam
com doses torturantes
os sete corpos do espírito
mortalmente feridos
e meu corpo maculado
prontamente anunciam
que nada será como antes
não é choro de perdedor ou tampouco desculpa esfarrapada
queria ser diferente, melhor, mais humano e mais nada
um emprego bacana, um amor eterno e sacana
aquele canto para chamar de meu, pequeno casebre
tudo que sonegue tanta dor, me sossegue por onde for
a real disso tudo é: não existe vitória fácil
tive a chance de ouro e a perdi, pois fui tolo
difícil lidar com isso, com a dor conviver
nada mais se mostra eficaz
é preciso, porém, sofrendo ou não
recuperar meu eu,
esteja onde estiver
fazendo o que for
nos seus braços enlaçados,
em beijos ardentes ou na troca de anéis
ao sabor das ondas, recupero a fé no bem
por isso creio que
navegar é preciso
e rimar também
navegar também
por isso eu rimo
na vida
os efeitos daquilo que é feito
são sempre irreversíveis
versos inevitáveis
desfechos de trechos emotivos
vórtices de lembranças fugidias
assim resgato tudo ao escrever
descrevo sofrimentos,
relato perdas, derrotas,
alegrias, prazeres,
lágrimas e vitórias
são fotografias gravadas no meu cérebro
passando, circulando por entre nervos e retina
através da arte posso atingir
tingindo a forma que se imagina
nada mais tenho a pensar, não consigo sentir nada
e mesmo assim minha mão não se furta
a escrever, uma linha extensa, frase curta
seria compulsão, desespero, delírio ou paixão?
ainda não consegui explicar com clareza
que haja outra forma tão pura de expressão
capaz de me curar com tamanha presteza
das desventuras do amor, tristeza e perdão
meus dias nada tem de colorido
são mais sofridos, me castigam
com doses torturantes
os sete corpos do espírito
mortalmente feridos
e meu corpo maculado
prontamente anunciam
que nada será como antes
não é choro de perdedor ou tampouco desculpa esfarrapada
queria ser diferente, melhor, mais humano e mais nada
um emprego bacana, um amor eterno e sacana
aquele canto para chamar de meu, pequeno casebre
tudo que sonegue tanta dor, me sossegue por onde for
a real disso tudo é: não existe vitória fácil
tive a chance de ouro e a perdi, pois fui tolo
difícil lidar com isso, com a dor conviver
nada mais se mostra eficaz
é preciso, porém, sofrendo ou não
recuperar meu eu,
esteja onde estiver
fazendo o que for
nos seus braços enlaçados,
em beijos ardentes ou na troca de anéis
ao sabor das ondas, recupero a fé no bem
por isso creio que
navegar é preciso
e rimar também
rodrigo cruz
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