sexta-feira, 14 de agosto de 2009

minhas máximas minimalistas (volume I)

I
reduzir para simplificar
sofrer para transmutar
dividir para reinar
errar para entender
morrer para renascer
reconhecer para perdoar
destruir para criar
admitir para modificar
viver para amar

II
poucas
mesmo
palavras
soltas
ao vento
são capazes
de
causar
grande
ALENTO
mesmo
quando
soltas
ao sabor
do vento




III

"Aproveite todo tempo livre e sonhe.
Se livre do que não te vale
Afinal, sonhar ainda não custa nada,
mas pode valer sua alma"


IV
Minha métrica é irregular
meus versos, sincopados
quase nada tenho de musical
atravesso o tempo o tempo todo
sou palavra rascunhada
de garranchos indeléveis
cravando fundo em sua alma

3 comentários:

  1. obg pela visita ...que bom que gostou.
    gostei do verso ai em cima.ädimitir para modificar"

    Beejo aparece.

    ResponderExcluir
  2. Obrigada pela visita ao blog...
    Encontros soltos, ao sabor do vento...
    São capazes de causar grande alento!
    : ) Abraços!!!

    ResponderExcluir
  3. Lmebrou-me o modernismo, a Semana de Arte Moderna. Lembrou-me Manuel Bandeira tb (isso foi um puta elogio rs)

    ResponderExcluir

diz aí!