não consigo viver sem sonhar
mas preciso lutar
pelo meu dia
para fazê-lo valer
encontrando um sentido
a tonga da mironga me confunde
se funde aos meus versos possessos
possuo apenas isso
e uma estrela ardente
amarela e incandescente
dentro do peito
não tem mais jeito
nenhuma praga se alastra
me alcança
seja de dia, noite
ou atravessando a madrugada
não sei mentir direito,
mas já vendi um mar de ilusões
sonambulo,
me sacudo,
perambulo
meu suor nada tem de sagrado
a roda gira,
o mundo vive
assim escapo do declive
convencendo a todos, do bispo ao traficante
de que meus sonhos valem mais que diamantes
são desejos de amantes,
talvez o medo se desfez,
sumiu, passou perdeu a vez
já me chamaram de
malandrão, feio, idiota
veado, corno, chorão,
sagaz, verme, maluco, guru, doidão
nada disso me serve
ainda mais quando o sangue ferve
ouvi dizer que o mundo é dos espertos
se for verdade, recuso,
refuto com os olhos bem abertos
e assumo que pertenço
a qualquer outro campo
reino ou plano da existência
divina, astral ou inumana
onde há outro tipo de tendência que emana
e prevalece a busca pela paz
não me importo de ficar pra trás
retrocedendo, acabo avançando
saltando três passos
e ultrapassando o abismo
e se faltassem
rimas, ritmo ou métrica
bastaria sonhar acordado,
procurar o sagrado no profano
o suor da labuta no cotidiano
a beleza da lótus brotando no pântano
a magia é instantânea
afundo, transmuto e pronto
voltei à fonte original
encontrei o resgate após me perder
mergulhando no infinito
me afogo n´alma do mundo
nada mais tenho a temer
mas preciso lutar
pelo meu dia
para fazê-lo valer
encontrando um sentido
a tonga da mironga me confunde
se funde aos meus versos possessos
possuo apenas isso
e uma estrela ardente
amarela e incandescente
dentro do peito
não tem mais jeito
nenhuma praga se alastra
me alcança
seja de dia, noite
ou atravessando a madrugada
não sei mentir direito,
mas já vendi um mar de ilusões
sonambulo,
me sacudo,
perambulo
meu suor nada tem de sagrado
a roda gira,
o mundo vive
assim escapo do declive
convencendo a todos, do bispo ao traficante
de que meus sonhos valem mais que diamantes
são desejos de amantes,
talvez o medo se desfez,
sumiu, passou perdeu a vez
já me chamaram de
malandrão, feio, idiota
veado, corno, chorão,
sagaz, verme, maluco, guru, doidão
nada disso me serve
ainda mais quando o sangue ferve
ouvi dizer que o mundo é dos espertos
se for verdade, recuso,
refuto com os olhos bem abertos
e assumo que pertenço
a qualquer outro campo
reino ou plano da existência
divina, astral ou inumana
onde há outro tipo de tendência que emana
e prevalece a busca pela paz
não me importo de ficar pra trás
retrocedendo, acabo avançando
saltando três passos
e ultrapassando o abismo
e se faltassem
rimas, ritmo ou métrica
bastaria sonhar acordado,
procurar o sagrado no profano
o suor da labuta no cotidiano
a beleza da lótus brotando no pântano
a magia é instantânea
afundo, transmuto e pronto
voltei à fonte original
encontrei o resgate após me perder
mergulhando no infinito
me afogo n´alma do mundo
nada mais tenho a temer
rodrigo cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário
diz aí!